terça-feira, 29 de abril de 2014

Zumbis existem

Sim! os zumbis existem mais não como todos os tradicionais zumbis de filmes e games mais eles axistem. Existem em lugares como: Haiti, Índia e tambem na indonesia onde a zumbificação ja se tornou uma tradição.

Em Toraja, na Indonésia se alguem morre por alguma doença contagiosa, ninguem vai querer por as mão no corpo, então o morto é trazido de volta e "programado" para ir sozinho ate o seu túmulo.

O cadáver é acordado usando magia negra. O corpo anda por si só, e é orientado por um especialista em magia negra que fica atrás dele. Mas existe uma proibição, o cadáver não deve ser nomeado. Uma vez que nomeado o cadáver cai e não é capaz de andar novamente.



Ja no Haiti os zumbis são personagens comuns no folclore. Pesquisadores que estudam a cultura haitiana relacionaram inúmeras histórias de corpos que voltaram à vida graças aos sacerdotes ou feiticeiros de vodu. Eles não têm autoconsciência e não chegam a representar perigo, a não ser que comam sal, o que restaura seus sentidos. 

Em 1980, um homem apareceu numa vila rural do Haiti dizendo ser Clairvius Narcisse, que havia morrido no Hospital Albert Schweitzer, de Deschapelles, Haiti, em 2 de maio de 1962. Ele se dizia consciente mas paralisado durante sua suposta morte: ele até teria visto o médico cobrir seu rosto com um lençol. Narcisse disse ter sido ressuscitado e transformado em zumbi por um sacerdote. 

Uma vez que o hospital documentou sua doença e morte, os cientistas o viram como uma possível prova dos zumbis haitianos. Narcisse respondeu perguntas sobre sua família e infância que nem um amigo íntimo saberia responder. No final das contas, sua família e muitos observadores externos concordaram que ele era um zumbi que havia ressuscitado. 

Narcisse foi o incentivo para o Projeto Zumbi: um estudo sobre as origens dos zumbis feito no Haiti entre 1982 e 1984. Durante essa época, o etnobotânico e antropólogo Wade Davis viajou pelo Haiti na esperança de descobrir o que dá origem aos zumbis haitianos.

Davis viajou para o Haiti a pedido do Dr. Nathan S. Kline, que criou a teoria de que uma droga tinha sido a responsável pelas experiências de Narcisse como zumbi. Uma vez que tal droga poderia ser usada medicinalmente, particularmente no campo da anestesiologia, Kline esperava reunir amostras, analisá-las e determinar como elas funcionavam.

Davis observou que os haitianos que acreditavam em zumbis também acreditavam que eles eram criados pela feitiçaria de um sacerdote (e não por um veneno ou uma droga). Segundo a sabedoria local, o sacerdote pega o ti bon ange da vítima, ou seja, a sua alma, para criar o zumbi, mas durante sua pesquisa Davis descobriu que o sacerdote usava pós elaborados, feitos de plantas secas e animais em seus rituais.

Davis reuniu oito amostras desse pó de zumbi em quatro regiões do Haiti. Seus ingredientes não eram idênticos, mas sete das oito amostras tinham quatro ingredientes em comum: 

- uma ou mais espécies de baiacu, que normalmente contém uma neurotoxina mortal chamada tetrodotoxina;
- uma espécie de sapo boi (Bufo marinus) haitiano, que produz inúmeras substâncias tóxicas;
- um sapo de hyla (Osteopilus dominicensis), que produz uma substância irritante, porém não mortal;
- restos humanos. 

Além disso, os pós tinham outros ingredientes de plantas e animais, como lagartixas e aranhas, que poderiam irritar a pele. Alguns deles tinham até vidro triturado. 

De acordo com a teoria de Davis, o pó, aplicado topicamente, irritava e rachava a pele da vítima. A tetrodotoxina poderia então passar para a corrente sangüínea, paralisando a vítima e causando sua morte aparente. A família enterraria a vítima e o sacerdote retiraria o corpo do túmulo. Se tudo corresse bem, acabaria o efeito do veneno e a vítima acreditaria ser um zumbi. Mais ainda ficam várias duvidas quanto a existencia dos zumbis no Haiti.grandesmisteriosdouniverso.com

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